11 de novembro de 2008

Lívia, parte 1


Caminhava com os passos curtos e rápidos na tarde chuvosa de primavera. Estava nublado, não só o tempo, mas a roupa que Lívia vestia para ir à igreja assistir ao culto. Usava uma saia cós alto, preta, com uma blusa social por dentro da saia, cinza, fechada até o pescoço. No auge dos seus 25 anos, frequentava os cultos dia sim, dia não. Não perdia um sequer, por medo de se desgarrar do rebanho. Sentia alívio e paz espiritual com a pregação do pastor e a cada culto, tinha a quase certeza de que a palavra era ministrada para ela.
Naquele dia não foi diferente, Lívia chorou ao ser atingida diretamente com o que saía da boca do Pr. Fábio. Ao término, despediu-se de Fábio, homem casado e pai de duas lindas meninas.
"Vai com cuidado Lívia, tem muita gente mundana a essa hora na rua".
"O espírito do Senhor está comigo, Pastor. Eu sou de Jesus", disse Lívia saindo apressada.
Fábio, meio sacana, olhou com atenção a bunda de Lívia. Pudera, foi agraciada pela mãe natureza com um corpo extremamente atraente, todo natural. Bunda grande, firme, senhos médios e empinados e cintura fina. Mas Lívia não percebeu a olhada e continuou firme em seu propósito de chegar em casa sã e salva.
Ao chegar em casa, lembra do versículo "O Espírito do Senhor fala por intermédio, e a Sua palavra esta na minha língua" (II Sam. 23:2).Passa o batom vermelho, põe sua menor saia, e seu menos top, e sai para trabalhar.

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