30 de maio de 2009

Hideaway



Uma boa pedida pra quem está conhecendo a cidade ou cansado da mesmice carioca, e tiver um pouquinho de grana pra gastar é conhecer o Hideaway, que fica no bairro de Laranjeiras, zona sul.



A melhor tradução para Hideaway seria Refúgio. E é neste conceito que este lounge-pizzaria se baseia para criar para os clientes três ambientes distintos, localizado atrás de uma casa construída no século XIX. A pizzaria tem um grande teto de vidro onde você pode comer uma deliciosa pizza (a cozinha também é de vidro e você vê o preparo do seu prato) desfrutando da vista das árvores que cercam a casa. O lounge-bar que é uma delícia. E um novo espaço para terminar a noite com uma animada balada.



No dia que eu fui, pude apreciar 2 grupos de pagode e nos intervalos um DJ tocando o melhor do hip hop. Destaque para o segundo grupo a tocar que animou a galera com pagode dos anos 90. Para mim que não sou assim uma fã de pagode, foi bem legal relembrar Soweto, Katinguelê, Art Popular e Só Pra Contrariar. Muito maneiro, vale a pena ir!



Homem: R$90,00


Mulher: R$50,00

O Rio de Janeiro continua azul

Estou de volta mais uma vez depois de uma pequena temporada no Rio de Janeiro. Além de rever o amor, tinha que deixar tudo encaminhado para o casamento. A primeira parte foi atingida plenamente. Já a segunda... vai me exigir mais idas à cidade maravilhosa.

Fazia tempo que eu não viajava de avião pago. Na verdade só foram 2 vezes que viajei de avião pago na minha vida, todas as outras eram de aviões da aeronáutica. Desta vez, tive uma experiência azul.

Chegando ao aeroporto para realizar o check-in, conheço uma das vozes mais bonitas da música brasileira. A do inconfundível Fausi, vocalista da Tribo de Jah. Conversamos um pouco sobre os projetos pessoais e da banda. Fausi me disse que o grupo gravará um DVD na Amazônia. Assim que entramos no avião, me deu um cd promo do grupo, chamado Refazendo. Nunca fui muito fã de reggae, mas aprendi a gostar conhecendo a pessoa maravilhosa que o Fausi é, e ouvindo as músicas tocantes do cd.

Até apresentei ao Marcelo, e ele também gostou muito, e como ele mesmo disse: “são ótimas músicas para se ouvir em casa, e relaxar”. Já no avião, pude desfrutar de uma das coisas mais bonitas que já vi na minha vida. Sei lá porque, mas aquilo me pareceu novidade e me encantou de forma que eu não conseguia parar de olhar o céu visto de cima. Que coisa maravilhosa...

Os aviões da Azul são confortáveis e possuem uma tela de LCD em cada poltrona para que o passageiro possa assistir a 4 opções de canais.

Hoje a companhia conta com 9 aeronaves e ao longo de 2009 receberá um novo avião por mês, totalizando 14 aeronaves em dezembro.

O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.

11 de maio de 2009


Oi pessoal! Tenho andado distante do blog por razões pessoais e infelizmente assim vou permanecer por um bom período! Além de ter que concluir o TCC, estudar Direito para prestar concursos públicos, viver na ponte aérea para falicitar a organização do meu casamento, mais as matérias que eu tenho que estudar se eu quiser fazer valer meu diploma de psicóloga, estou de mudança do apartamento onde eu morava. Me mudei para uma casa bem bacana e o meu cachorro Rubinho tem bastante espaço pra correr e etc! Por isso vou me ausentar um pouco do blog e quando diminuir esses compromissos fico mais livre para vir aqui lorotar com vocês!

Beijo grande para todos os leitores!!
PS¹.: Nada poderia ter sido melhor que a vinda do meu irmão e da minha cunhada para Santa Catarina. Mesmo sabendo que em dezembro eu volto para o Rio de Janeiro, a presença desses dois fofos só me traz alegria!
PS².: Você é um fooooofo, Marcelo!! (tá, tá, eu prometo parar com a pieguice)

3 de maio de 2009

Como me tornei vingativa - Parte 3

Chegada a sexta feira, convidei esse cara e um amigo dele para se juntar a nós duas no barzinho. Pedi, implorei, supliquei a ele pra ir. Ele aceitou depois de tantos pedidos, ainda mais do amigo dele que queria sair comigo, como eu namorava sempre recusava. Fomos ao bar, lá estavam outras pessoas que trabalhavam conosco e todos se juntaram.
Cerveja vai, cerveja vem, o assunto preferido entre homens e mulheres vem à tona: sexo. Após muitas rodadas de cerveja, dissemos que estávamos indo para uma outra cidadezinha que havia ali perto para curtir uma rave na praia. O amigo do cara crente que iria faturar começou a insistir para os dois irem juntos. Um bônus com o qual eu não imaginava contar!
Enquanto ele desfilava mil argumentos completamente aceitáveis para não sair com o bebê jupteriano, eu o calei, o segurei bem forte pelo braço com uma das minhas mãos e olhando firme nos olhos dele eu disse: "vamos, por favor, faz isso por mim, esculaxa essa garota". Com a outra mão, retirei do bolso um aparelho de mp3 player e o mostrei para o cara dizendo: "e grava". Ele me olhou bem sério e finalmente disse sim. Começou a rir alto e gritou: BORA CAMBADA!
No meio da festa os dois foram para um Motel. Não vou entrar no mérito do conteúdo da gravação. Só posso dizer que todos os homens da firma ouviram, inclusive o diretor. De mulher, a única que ouviu fui eu, a mais interessada em ver a otária se dar mal. A gravação nunca chegou ao conhecimento dela, mas definitavamente me diverti com a situação. A garota realmente deu uma canseira no cara, mas de paciência. Era a prova viva de que cão que ladra não morde.
E antes de ir embora do Rio de Janeiro, pude ver a tal garota ser ridicularizada por seu desempenho, sem entender, enquanto todos riam.
Ah, fala sério, até que foi legal.

Como me tornei vingativa - Parte 2

Não fiquei tentando entender o porquê de ela ter sido tão falsa em nossa amizade. Já havia ouvido casos de pessoas tentando puxar o tapete da outra no trabalho, então para mim isso não era exatamente pessoal. A única coisa que me passava pela cabeça era: ela mexeu com a pessoa errada.
Foi então que quando cheguei ao trabalho no dia seguinte a convidei para tomar uma cerveja após o expediente, a intenção era fazermos um esquenta e depois seguirmos para uma festa em outra cidade. Ela, festeira que só vendo, aceitou mais que prontamente. 1/3 do plano havia sido resolvido. Me referindo ao tal cara que me contou da fofoca envolvendo meu nome, dizia com frequência entre os assuntos que conversávamos: "Ahh... essa garota merece se fuder por querer puxar o tapete dos outros... se eu fosse homem pegava só pra esculaxar. Você sabe que eu evito brigas físicas e discussões, mas eu adoraria vê-la sendo feita de otária por um cara."
E assim se seguiram meus dias até a sexta feira. Quando o tal cara ligava para minha mesa me contando mais novidades que ela havia dito sobre mim para o diretor, eu sempre soltava que ela merecia ser esculaxada para aprender a ser gente.
Somando-se a isso, a garota era louca por esse cara. Ele era um cara realmente atraente, moreno queimado de praia, cabelo preto, porte atlético, essas coisas. E vivia dando em cima dele, o convidando para sair e ele sempre negava, dizia que ela parecia o bebê jupteriano do Chapolin. Ela dizia por diversas vezes a ele, que iria dar uma canseira tão forte nele que ele não se arrependeria. Ele respondia que mulheres como ela só davam canseira porque depois de uma bimbada grudam como chiclete. Cafageste identificado, biscate doidinha pra dar. Estava tudo dando certo.

Como me tornei vingativa - Parte 1

Não sou vingativa. Não acredito que a vingança traga algum benefício prático ao vingador. Não raro trás muita dor de cabeça, isso sim. Me poupando do transtorno que é tramar algo para que alguém que me fez algum mal possa se ferrar, ganhei horas a mais de sono, do que aquelas pessoas que não sossegam enquanto não fazem o outro "pagar". Aliás, sempre segui a linha de pensamento que diz que a vida traz o que a pessoa merece, e por si só isso já é um tipo de vingança, digamos que passiva. Esse é um ponto que muitos se incomodam e soa como um verdadeiro plano maquiavélico: a indiferença.
Mas esse caso que vou contar aqui a coisa mudou um pouco de figura. Assim que terminei o ensino médio, comecei a trabalhar em uma empresa de grande porte. Haviam muitas filiais e a rotatividade era bastante alta. Na repartição onde eu trabalhava a equipe era harmônica e havia um clima de cooperatividade entre os funcionários. Logo fiz amizade com todos, uns logo de cara outros com mais resistência. Me tornei bem íntima de uma garota com a minha idade e logo estávamos saindo juntas para baladas e afins, e conversando sobre os gatinhos da empresa.
Todos estavam subordinados a um diretor que era meio taradão e vivia pedindo às meninas que chegassem mais cedo devido ao montante de serviço a ser realizado. Essa minha amiga, por diversas vezes me perguntava que horas eu chegaria no dia seguinte, para que ela chegasse junto a mim. A minha surpresa era que na hora que eu chegava ao trabalho, ela estava lá há muito tempo envolvida em um monte de papelada, documentos e etc, e o diretor me olhando com cara de poucos amigos como quem pensasse: "chegando tarde, hein mocinha, sua amiga tão esforçada chegou primeiro que você e já pegou no batente!".
Achava muito esquisito aquilo mas ainda não tinha maldado a coisa. Eu e a tal garota vivíamos conversando e rindo sobre tudo em um determinado setor onde o diretor não costumava ir com frequência. Quando era para ser feito atendimento ao cliente, a garota tinha a maior presteza. E eu vendo aquilo, continuava trabalhando com os documentos na minha mesa e com meu computador.
Como já havia dito, fiz amizade com todos da repartição e uma dessas pessoas, me contou coisas que chegaram ao seu ouvido por meio desta minha amiga. A garota havia dito para ele e para o diretor que eu era uma preguiçosa, que só queria conversar e a impedia de trabalhar com meu papo furado, e que por diversas vezes notou que quando o diretor nos chamava para chegar mais cedo eu me atrasava enquanto ela estava lá às 7h da manhã esperando a sala abrir. Você deve estar se perguntando porque um cara qualquer me contaria isso. Em 1º lugar homem gosta mais de fofoca do que mulher. Em 2º lugar, ele achava bem esquisito o fato de ela viver me abraçando e dizer que se sentia melhor por eu estar ali trabalhando com ela, e depois me delatar para o diretor.

2 de maio de 2009

Fazer a diferença

Existem pessoas que passam em nossas vidas sem tocar. Que entram por alguma razão e vão embora tão rapido quanto entraram. Que deixam de existir. Que não acrescentam e nem levam nada consigo. Já outras pessoas, não posso afirmar se por obra de Deus ou coisa parecida, muitas vezes com pouco contato transformam nossa vida de forma inigualável.
Isso é fazer a diferença. É entrar pra somar. Saber que independente do tempo que estiverem juntos o aprendizado será mútuo. Fazer a diferença é oferecer ao outro um ouvido sem julgamento, um ombro confortável, um carinho na cabeça, uma palavra como: "eu sei que você está errada, mas estou com você mesmo assim".
Piegas, eu sei. É que hoje assisti o filme Um amor para recordar. E se ainda havia alguma dúvida, medo ou receio, eles se desfizeram por si só. Um amor não é verdadeiro quando não faz diferença. Quando não modifica. Quando não opera milagres. Talvez por eu estar tanto tempo sem ver meu noivo tenha sentido tanto a falta de alguém que quando entra na nossa vida se faz notar. Fazer a diferença é principalmente aceitar a diferença, se entregar sem medo, é se pôr no lugar do outro. Nem preciso dizer que chorei mais que sanfona assistindo ao filme, né?! Não só pela história, mas pela escolha que fiz. E se ainda resta um pedacinho de fé escondido nesse meu coração calejado pela vida, esse pedacinho de fé me fez agradecer a essa força misteriosa e grandiosa que me fez encontrar alguém que me fez diferença e me faz querer ser alguém melhor.
Para minha amiga que me ligou hoje aos prantos por ter descoberto coisas desagradáveis sobre o ex-namorado: não desista do amor. Não procure nos outros um objeto de amor em potencial. Faça a diferença pra ti. Almas saudáveis encontram almas saudáveis. Antes de mais nada, é preciso cuidar do seu jardim, deixar fluir e quando menos esperar vai encontrar quem fará diferença na sua vida. Assim, sem pedir, sem forçar.