12 de fevereiro de 2009

Cheguei!

Cheguei!


Estou no Rio de Janeiro, minha terra natal, desde terça-feira dia 10 de fevereiro. Após renúncias aqui e ali, que foram consequencias de algumas decisões tomadas por mim - certas ou erradas, saberemos depois. O fato é que já na chegada na Avenida Brasil, famosa por cortar vários bairros do subúrbio carioca, fui tomada por um turbilhão de sentimentos que pôde ser definido em uma única frase: estou em casa. Sei que esses dias que passarei aqui serão um dos melhores do ano de 2009.
O carioca é gente boa.
A pedidos, fui ontem alugar um campo de futebol para um churrasco com o pessoal do meu antigo trabalho que vai acontecer domingo, dia 15. Depois de ter acertado fui comprar uma garrafa água pra matar a sede propícia das temperaturas que tem feito aqui. Ao chegar para pedir ao vendedor, ele me mandou não falar nada e pegou um copo e me deu da água que ele estava bebendo. Disse a ele que me vendesse a garrafinha e ele disse que não, pois se tinha água de graça ele daria a água de graça. Me ofereceu um pedaço de sua coxinha de camarão, eu recusei e continuamos conversando. Fui embora pensando nas coisas que ouvi sobre o carioca durante esse ano e meio que não ia ao Rio. O que mais ouvi eram acusações do carioca ser espertinho, malandro e sem vergonha. Quando encontrei esse atendente, pude resgatar a idéia que já havia em mim que o carioca é sim gente boa e prafrentex de uma forma que eu nunca vi nenhum outro cidadão de outro estado. E que é assim que eles recebem todos, visitantes ou nativos, como o símbolo da cidade, o Cristo, de braços abertos.

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