Eu não sou uma boa pessoa. Dessas amorosas e calorosas. Não tenho muito de receptiva e pra falar a verdade, detesto casa cheia. Tenho vontade de dar pulos de alegria quando todos saem, ah, como eu amo isso! Não consigo assimilar quando alguém diz que é triste morar sozinho. Triste? Faça-me o favor... a solidão é tão necessária quanto a companhia e ninguém é exatamente só. Mas não é por isso que não sou uma pessoa. Resumidamente, meu irmão foi casado com uma mulher que tem um filho de um cara que hoje está preso(!), a criança tem 9 anos e meu irmão tem cuidado dele mesmo estando separado da mãe do bacuri. É bem verdade que nunca fui adepta da Madre Tereza de Calcutá e digamos que carrego um singelo ódiozinho no coração pela biscate em questão. Se fosse só isso tudo ok, a gente passa a sujeira pra baixo do tapete, até porquê aquela mulher nunca mais vai pisar na minha casa e nem me dirigir a palavra, a menos que eu tenha alzheimer e esqueça de tudo. Mas o filho dela... Você pode até pensar como qualquer ignorante e dizer: "ohhh... e faz psicologia, hein!" mas é fato consumado, não consegui separar as coisas. Eu olho pra criança e lembro da mãe dele. Não consigo abraçá-lo, bem beijá-lo e muito menos lhe ser carinhosa. Não consigo, ponto final, sobe a legenda. Não sou perfeita, tampouco almejo ser. Ele é uma criança inocente que não tem culpa de nada, mas não consigo ser como era antes.29 de dezembro de 2008
Eu não sou uma boa pessoa
Eu não sou uma boa pessoa. Dessas amorosas e calorosas. Não tenho muito de receptiva e pra falar a verdade, detesto casa cheia. Tenho vontade de dar pulos de alegria quando todos saem, ah, como eu amo isso! Não consigo assimilar quando alguém diz que é triste morar sozinho. Triste? Faça-me o favor... a solidão é tão necessária quanto a companhia e ninguém é exatamente só. Mas não é por isso que não sou uma pessoa. Resumidamente, meu irmão foi casado com uma mulher que tem um filho de um cara que hoje está preso(!), a criança tem 9 anos e meu irmão tem cuidado dele mesmo estando separado da mãe do bacuri. É bem verdade que nunca fui adepta da Madre Tereza de Calcutá e digamos que carrego um singelo ódiozinho no coração pela biscate em questão. Se fosse só isso tudo ok, a gente passa a sujeira pra baixo do tapete, até porquê aquela mulher nunca mais vai pisar na minha casa e nem me dirigir a palavra, a menos que eu tenha alzheimer e esqueça de tudo. Mas o filho dela... Você pode até pensar como qualquer ignorante e dizer: "ohhh... e faz psicologia, hein!" mas é fato consumado, não consegui separar as coisas. Eu olho pra criança e lembro da mãe dele. Não consigo abraçá-lo, bem beijá-lo e muito menos lhe ser carinhosa. Não consigo, ponto final, sobe a legenda. Não sou perfeita, tampouco almejo ser. Ele é uma criança inocente que não tem culpa de nada, mas não consigo ser como era antes.
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