Eu passei boa parte da minha vida dizendo que não me casaria. Que teria filhos e um gato preto. Seria uma mãe solteira e uma profissional satisfeita. Criaria os filhos, cuidaria da casa e ainda de uma carreira. Pretensiosa eu sempre fui, confesso.
Dizia eu também, que moraria no Rio o resto da minha vida. Mas conheci Brasília. E conheci São Paulo. Certo que vou morar na capital fluminense, mas se a vida me soprar para outra cidade, grande eu espero, irei eu e minha bagagem sim, porque não?
Mudei de opinião muitas vezes, até daquelas que pareciam verdades absolutas. Caí em contradição. Retornei a opiniões anteriores. E farei isso quantas vezes mais forem necessárias. E quantas vezes a experiência me empurrar para outras idéias, outros arquétipos, distantes dos que pareciam imutáveis, intocáveis.
Mude de opinião sim, sem se importar com a opinião alheia, a quem não importa: o desprezo. O que os outros pensam, pensarão de qualquer forma.
Coitada de mim se não acreditasse na mudança humana, estaria trilhando no caminho da profissão errada.
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